Entrevista sobre a Agenda Popular ao Neuc da UFNT

Mostramos a edição (parte da conversa) da entrevista concedida pelo Prof. Bazzoli da Universidade Federal do Tocantins (UFT) ao Canal de Yotube do Núcleo de Estudos Urbanos e Culturais (NEUC) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).

Nesta entrevista o professor fala sobre a participação comunitária e o trabalho que está sendo desenvolvido na atividade de construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, trabalho este vinculado ao Projeto Palmas Participa. 

Pontua e detalha a metodologia aplicada e a fundamentação da atividade, ambas embasadas na conceituação de Planos de Bairros.

Esclarece que a estrutura do trabalho está sedimentada em oficinas comunitárias, que são destinadas a escutar as demandas da população com a finalidade de compreender, por meio de conversa e das relações de trocas de experiências, quais são as maneiras possíveis para a resolução dos problemas urbanos apresentados pela população.

Equipe avalia atividade e prepara a próxima oficina

Aconteceu na noite de quarta-feira, dia 29 de maio, o encontro da equipe de trabalho da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. A reunião do grupo objetivou avaliar a oficina ocorrida no Setor Lago Norte, bem como, teve o cunho de preparar os participantes para a próxima oficina do Projeto, que acontecerá no domingo, dia 02 de junho, em Taquaruçu Grande.

Nos depoimentos dos integrantes da equipe, durante a parte da reunião de avaliação da oficina do Setor Lago Norte, evidenciou-se o amadurecimento do grupo, mas especialmente dos mediadores, isto pela clara evidência do fortalecimento ocorrida nas discussões, que estão sendo  instigadas pelos importantes enunciados interrelacionados aos eixos temáticos, como: mobilidade, infraestrutura, saúde, educação, entre outros.

O destaque nesta avaliação da oficina foi a participação das crianças, não havendo dúvidas sobre a necessidade desta construção e pelo respeito por estes olhares sobre o território, considerando que o território é um espaço de aprendizado e crescimento, onde as crianças puderam explorar às suas percepções locais.

Em relação a próxima oficina ficou evidente para equipe, que ela será palco da discussão sobre a ampliação do perímetro urbano de Taquaruçu Grande e a criação do Distrito. Neste sentido, verifica-se, tendo como pano de fundo as mudanças climáticas, que a população local tem indicado a importância de preservar o meio ambiente e de assegurar o desenvolvimento sustentável na região, tendo como destaque as questões ambientais e sociais envolvidas com este tema.

Nesta reunião, que foi extremamente produtiva, pode-se concluir o excelente preparo da equipe para esta nova etapa do Projeto, no domingo, partindo do princípio de que o grupo reconhece a responsabilidade de lidar com a comunidade de maneira a compreender e respeitar os saberes extraídos e as trocas impares possibilitadas com esta interação.  

2ª Oficina da Agenda Popular pelo Direito à Cidade

A oficina comunitária da Agenda Popular pelo Direito à Cidade ocorrida na Associação dos Moradores do Setor Lago Norte, localizada no extremo Norte da Capital - Palmas-TO, foi extremamente interessante resultando em informações importantes no contexto esperado, o de compreender como a cidade vem sendo produzida.

A equipe do Projeto escutou a comunidade do Setor Lago Norte e de outros setores em seu entorno, sobre às suas demandas prioritárias e percebeu que o Setor não está integrado à cidade, no que se refere a infraestrutura, serviços públicos e equipamentos urbanos.

As lideranças locais revelam que esta desconexão resulta em consequências negativas para a comunidade, especialmente em relação a mobilidade, saúde pública, lazer e a grande dificuldade de viver em local ainda sem pavimentação, drenagem e esgotamento sanitário.

E foi neste sentido que a equipe do Projeto alertou aos moradores que é fundamental atender as chamadas para participação popular, por ser uma forma concreta para construir uma Agenda local – Plano de Bairro – que atenda essencialmente aos anseios específicos das localidades.

Portanto, esta atividade de escuta que foi realizada na Associação do Lago Norte revela aspectos importantes para a elaboração da Agenda Popular pelo Direito à Cidade e para entender o contexto convidamos todos a assistir o vídeo detalhando o trabalho realizado. 

Acesso abaixo: 

Oficina participativa garante a cidadania ativa

Nesta sexta-feira, dia 24 de maio, aconteceu a segunda oficina comunitária da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. O encontro foi na Associação dos Moradores do Setor Lago Norte, localizada no extremo Norte da Capital, Palmas-TO.

O objetivo desta atividade foi de escutar a comunidade do Setor Lago Norte e de outros setores em seu entorno, sobre às suas demandas prioritárias.

Nesta primeira fase dos trabalhos, por orientação metodologia, a equipe de construção da Agenda Popular está promovendo encontros comunitários para coletar às necessidades locais, isto com o intuito de obter um diagnóstico preciso acerca das condições de serviços e de infraestrutura básica, ofertadas pela municipalidade.

Posteriormente, a equipe vai elaborar um documento contendo a compilação das demandas, relacionando-as com o Plano Diretor Municipal, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ao planejamento orçamentário, monitorando a aplicação de recursos, que será confrontada às demandas e às necessidades locais.

Neste sentido, a participação popular será fundamental para que a construção estrutural do documento atenda essencialmente aos anseios das localidades, tendo como pano de fundo os conceitos dos Planos de Bairros.

Esta atividade que foi realizada na Associação do Lago Norte mostrou claramente o interesse da população, em razão da constatação da presença de lideranças dessa Região da Cidade, para além disso, o debate profícuo realizado possibilitou aos participantes entender que a iniciativa é um dos caminhos para a promoção da cidadania ativa e para estabelecer a garantia ao exercício do Direito à Cidade.

 

Lista de presença

Fotos

Passo importante para a construção da Agenda popular

Na sexta-feira, dia 24 de maio, às 19 horas, a equipe vinculada a este importante projeto (Agenda popular pelo Direito à Cidade) realiza a sua próxima reunião comunitária para escutar as demandas do Setor Santo Amaro.

Nesta semana, antecedendo ao encontro, o grupo promoverá um trabalho de mobilização social para sensibilizar os moradores deste Setor sobre a importância da participação popular nas discussões relativas às demandas deste local.

Inquestionável que a Agenda popular vem sendo construída por várias mãos. Porém, a maneira de garantir a sua solidez estrutural está vinculada a intervenção do povo. 

E, isto se dá a partir da compreensão acerca do espaço vivido, essencialmente, expressar os sentimentos sobre às demandas locais existentes e discutir as possibilidades de mediar as suas soluções junto ao Poder público.

A equipe está apta, preparada e integrada, para este desafio hercúleo, o de buscar o equilíbrio nesta linha tênue, entre o aprofundamento técnico necessário para a construção deste documento representativo e a sua legitimação, que somente se dará por meio da escuta e da repercussão das vozes locais, que normalmente são inviabilizadas nos espaços institucionais. 

Equipe da Agenda Popular avalia primeira oficina e demonstra-se praparada para a próxima

No dia 14 de maio, terça feira, a equipe da Agenda Popular pelo Direito à Cidade se reuniu para a avalição de sua 1ª Oficina Comunitária, que ocorreu em 28 de abril na Região Norte da cidade de Palmas-TO.

As várias manifestações positivas possibilitaram apontar o sucesso do trabalho, especialmente se for considerado o seu objetivo essencial, o de possibilitar a ampla discussão dos problemas e das especificidades locais, bem como, propiciar um espaço para encaminhamentos de propostas de resoluções viáveis.

Entre os pontos positivos apontados, a diversidade da participação na reunião comunitária e a sua importante amplitude temática, foram destaques, mas por outro lado, preocupou a observação unanime relativa ao aspecto quantitativo da participação, entendeu-se que um maior número de participantes possibilitaria outros olhares sobre os problemas locais, frisou-se, entretanto, que isto não foi algo que pudesse interferir na qualidade e na densidade da discussão realizada.

De qualquer maneira, as manifestações ocorridas nesta reunião da equipe convergiram no sentido de garantir a riqueza e a qualidade na coleta das demandas realizadas, nesta primeira oficina. Especialmente, pela variedade de representatividade e pela participação contundente das lideranças locais, fatores que deram legitimidade a cada forma de expressão ocorrida durante esta primeira oficina.

Nesta reunião da equipe os seus membros sugeriram diversificar os mecanismos de mobilização para a próxima oficina, isto com o intuito de tentar atingir um maior número de populares. A equipe se mostrou preparada para a próxima reunião comunitária, já prevista para o dia 24 de maio, sexta-feira, às 19 horas, no Setor Santo Amaro.

Agenda Popular: um passo importante

No dia 09 de maio, quinta-feira, foi apresentada a proposta técnica para a construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. Nesta atividade foi mostrada estratégias de busca por informações e a estruturação analítica para o estudo dos dados que serão coletados durante as reuniões comunitárias.

Nesta apresentação (veja o vídeo integral no final da notícia), com a exposição feita pelo grupo que está sendo responsável pela efetividade do método aplicado na elaboração da Agenda Popular, verifica-se que, as demandas que serão levantadas nas reuniões comunitárias passarão por tratamento analítico a partir de um filtro temático, isto com o intuito de adaptá-las aos eixos já estabelecidos pela proposta do projeto, bem como, com a finalidade de atender ao objetivo de ter um documento que consiga expressar a vontade local, porém, que tenha subsidio  técnico garantidor do alinhamneto de aspectos relacionados a cidade de fato (a cidade real) às previsões adicionadas em projetos, planos e nas disposições orçamentárias municipais.

Neste sentido, as demandas coletadas serão categorizadas em escalas de eixos temáticos e analisadas em relação às metas do Objetivo 11, da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), necessário também, a verificação das suas inter-relações com o Plano Diretor Municipal e das suas aproximações temáticas com a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), tendo como centralidade a análise do texto-base das conferências das cidades observando o recorte nos Objetivos de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ODUS). 

Finalmente, importante realizar um aprofundamento no financiamento da cidade, a ser feito com estudo nas disposições orçamentárias relacionadas ao produto resultante do filtro temático das demandas coletadas nas reuniões comunitárias.

Como se pode observar, o documento transformando Palmas por meio da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, terá a densidade da junção pretendida (acadêmico-popular), fator que privilegiará o protagonismo local à caminho do Plano de Bairros.

1ª Oficina da Agenda Popular pelo Direito à Cidade

As atividades para a construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade continuam com o entusiasmo resultante da primeira oficina ocorrida no dia 28 de abril, próximo passado.

Na próxima quinta-feira, dia 9 de maio, às 14h30min, na UFT, sala 4 do prédio do complexo Lamadri/PPGDR, haverá reunião técnica para pensar e refletir sobre os pontos importantes na construção estrutural deste importante documento, este encontro estará aberto aos integrantes da equipe organizadora e aos estudantes do grupo de extensão universitária.

Os estudantes do Programa de Pós-graduação em desenvolvimento Regional apresentam nesta reunião uma proposta estrutural inicial, que servirá de base para discussão, isto no sentido da realização de ajustes necessários para garantir a qualidade do documento.

Importante salientar que na primeira oficina popular, realizada no último dia 28 de abril,  já foram destacados temas essenciais para integrar o documento em construção, como: desenvolvimento de plano de bairro como instrumento essencial na cobrança ao setor público; essencialidade da participação popular para fazer valer o exercício ao Direito à Cidade; educação urbanística como elemento estrutural na qualificação do dialogo para a exigência do cumprimento da legislação urbanística atual; tratamento responsável da mobilidade urbana e em especialmente do transporte público coletivo; interpelação ao poder público para a criação de polítícas efetivas para as Pessoas com Deficiência, hoje invisibilizadas; fazer com que o princípio de respeito a diversidade seja compreeendido pela municipalidade; as autoridades municipais precisam ter o cuidado devido com a infraestrutura urbana básica, de pensar com maior assiduidade na habitação social e em mecanismos de acesso à terra urbanizada, entre outros vários pontos discutidos, todos considerados como necessidades emergenciais.

A equipe de trabalho está organizando o cronograma para a próxima oficina na Região Norte, ainda para a segunda quinzena de maio, contando sempre com a colaboração das lideranças locais na construção coletiva, desde a mobilização até a participação efetiva de todos no encontro.

As oficinas estão sendo gravadas e já disponibilizamos no link abaixo para o acesso ao vídeo da reunião do dia 28 de abril, assim será possível aos que tiveram presente rever a atividade e fazer os seus próprios destaques, bem como, possibilitar a todos que ajudem na divulgação, recomendando o link aos demais moradores desta Região.