O ano de 2024 foi marcado pela vibrante construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, em Palmas-TO. Impulsionado pelo Projeto Palmas Participa, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em colaboração com diversas instituições e, principalmente, com a participação ativa da comunidade, o projeto buscou dar voz aos anseios e necessidades da população na construção de uma cidade mais justa, democrática e sustentável.
A seguir, apresentamos uma retrospectiva das atividades que marcaram essa jornada, desde a concepção da ideia até a consolidação de um documento, que foi entregue às lideranças locais em novembro passado e que promete ser um marco na história da cidade:
Abril:
01/04: Lançamento da convocatória "Vamos pensar a cidade juntos! É o momento.", convidando a comunidade a participar da construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade.
06/04: Evento de apresentação da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. O evento, registrado no Canal de Youtube Cidade Vivida, reuniu parceiros, estudantes, professores e membros da comunidade para discutir os objetivos e a metodologia do projeto.
25/04: Anúncio da primeira oficina comunitária, para o dia 28 de abril na Região Norte de Palmas. O objetivo da proposta era construir uma agenda positiva, abordando temas cruciais para a melhoria da qualidade de vida no espaço urbano.
28/04: Realização da primeira oficina comunitária na Escola Estadual C.M Vila União. Representantes comunitários, estudantes, professores e parceiros do projeto se reuniram para discutir os desafios da Região Norte e a importância da participação popular na construção de um planejamento urbano mais inclusivo.
29/04: Apresentação do relato da primeira oficina, destacando a importância do evento para a construção de uma agenda que atenda às necessidades da população. O vídeo da oficina foi disponibilizado integralmente online.
Maio:
05/05: Encontro para apresentar reflexões sobre a primeira oficina, destacando temas como a necessidade de planos de bairro, a importância da participação popular e da educação urbanística, a busca por soluções urbanas mais eficiente e a urgência de políticas públicas para pessoas em situação de vulnerabilidade.
09/05: Apresentação da proposta técnica para a construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. O evento, disponibilizado on line, detalhou as estratégias de coleta e análise de dados, a categorização das demandas em eixos temáticos e a relação com a Agenda 2030, o Plano Diretor Municipal e a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.
14/05: Reunião de avaliação da primeira oficina comunitária. A equipe celebrou o sucesso do evento e a riqueza das discussões, planejando estratégias para ampliar a participação popular nas próximas oficinas.
15/05: Anúncio da segunda oficina comunitária, marcada para o dia 24 de maio no Setor Santo Amaro.
20/05: Mobilização para a segunda oficina, enfatizando a importância da participação popular na construção da Agenda.
24/05: Realização da segunda oficina comunitária na Associação dos Moradores do Setor Lago Norte. O evento focou nas demandas da região, como a falta de infraestrutura, serviços públicos e equipamentos urbanos.
25/05: Relato da segunda oficina, destacando o interesse da população e a importância da iniciativa para a promoção da cidadania ativa e o exercício do Direito à Cidade.
26/05: Publicação de um vídeo detalhando a segunda oficina comunitária. O material audiovisual documenta as demandas da comunidade do Setor Lago Norte e convida a população a participar da construção da Agenda Popular.
30/05: Reunião da equipe para avaliar a segunda oficina e preparar a próxima, a ser realizada em Taquaruçu Grande. A equipe destacou o amadurecimento das discussões e a importância da participação das crianças.
Junho:
02/06: Terceira oficina comunitária em Taquaruçu Grande. A comunidade local aproveitou a oportunidade para discutir a proposta de transformar a região em Distrito, além de apresentar outras demandas prioritárias.
10/06: Relato da terceira oficina, destacando a importância da escuta ativa e da construção de uma Agenda que atenda aos anseios da comunidade.
25/06: Anúncio da Revisão Metodológica da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, a ser realizada online no dia 27 de junho. O evento visava apresentar os resultados parciais das oficinas e receber contribuições da comunidade.
27/06: Realização da Revisão Metodológica da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. O evento online, conduzido por estudantes do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, teve como objetivo apresentar os resultados parciais das oficinas, receber contribuições da comunidade e fortalecer a participação popular na construção da Agenda.
Agosto:
26/08: Anúncio da quarta oficina comunitária, a ser realizada no dia 30 de agosto no Jardim Aureny IV.
29/08: Publicação de um artigo sobre a Agenda Popular pelo Direito à Cidade na Revista Capim Dourado: diálogos em extensão. O texto compartilha a experiência das oficinas comunitárias e discute a importância da participação social na construção de um planejamento urbano mais eficaz.
30/08: Quarta oficina comunitária na Associação de moradores do Jardim Aureny IV. A comunidade discutiu suas demandas prioritárias e a possibilidade de um projeto piloto de "Plano de Bairro" em 2025.
31/08: Relato da quarta oficina, destacando a importância do Plano de Bairro como instrumento de planejamento urbano participativo.
Setembro:
03/09: Visita da equipe da Agenda Popular às localidades da Água Fria e Fumaça. A visita teve como objetivo identificar as necessidades e demandas dessas comunidades, com foco em infraestrutura, equipamentos públicos e políticas públicas.
Outubro:
28/10: Divulgação da live "Re-pensar Cidade: estratégia de planejamento fundada em agenda popular", a ser realizada no dia 31 de outubro. A live tem como objetivo apresentar o processo de construção da Agenda Popular, com foco na coleta de demandas em oficinas comunitárias.
31/10: Realização da live "Re-pensar Cidade: estratégia de planejamento fundada em agenda popular" com a divulgação da UN-HABITAT / URBAN OCTOBER.
Novembro:
03/11: Publicação de um minidocumentário sobre a Agenda Popular pelo Direito à Cidade, produzido pelo projeto "Cidades de Fato". O minidocumentário mostra o processo de construção da Agenda, com foco nas oficinas comunitárias e na importância dos Planos de Bairro.
04/11: Convite para o evento de apresentação da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, a ser realizado no dia 09 de novembro na Casa do MST. O evento marca um passo importante na luta por uma cidade mais justa, democrática e sustentável, construída com a participação ativa da população.
09/11: Seminário de apresentação da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. O evento marca a entrega do documento final às lideranças locais, consolidando o trabalho realizado ao longo do ano.✅
Dezembro:
13/12: Anúncio do certificado Selo ODS EDU, uma conquista significativa do projeto pela premiação ser promovida pelo Instituto Selo Social que visa estimular a participação das instituições de ensino no alcance das metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Ao longo do ano, a Agenda Popular pelo Direito à Cidade também foi tema de diversas publicações e entrevistas, ampliando o alcance e o impacto do projeto. Um dos destaques foi a participação do Professor Bazzoli, da UFT, em uma entrevista ao canal do Núcleo de Estudos Urbanos e Culturais da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), na qual ele detalhou a metodologia e a fundamentação da Agenda Popular.
A construção da Agenda Popular pelo Direito à Cidade em Palmas demonstrou a força da participação popular na construção de uma cidade mais justa e democrática. O projeto, que se conectou com o planejamento municipal em diversos níveis, como o Plano Diretor e o Plano Plurianual, serviu como um instrumento de educação urbanística e de mobilização social, despertando a comunidade para a importância de sua participação na construção do futuro da cidade.
A Agenda Popular pelo Direito à Cidade, construída a muitas mãos, representa um legado para Palmas, um passo significativo na direção de um futuro mais justo, democrático e sustentável.
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